domingo, 24 de junho de 2012

POR QUE PROTEGER AS TARTARUGAS MARINHAS?



Por que é preciso proteger?

Em algum momento da criação do mundo, as tartarugas marinhas receberam a seguinte missão: "Espalhem-se pelos oceanos, não escondam as suas belezas; alimentem a quem for necessário; mas não deixem de existir". Assim foi feito - e o homem não tem o direito de contrariar essa lei cósmica.

Depois de mais de 100 milhões de anos de sobrevivência e evolução, as tartarugas marinhas continuam desempenhando importante papel ecológico nos ambientes onde ocorrem - das áreas costeiras a grandes profundidades oceânicas (as chamadas regiões abissais). São fonte de alimento para predadores marinhos e terrestres, inclusive o homem, e importantes consumidores de organismos marinhos, servindo como substrato para outras espécies.

Como animais migratórios, as tartarugas se deslocam desde os trópicos até as regiões subpolares, transferindo energia entre ambientes marinhos e terrestres. São consideradas verdadeiros engenheiros do ecossistema, devido a sua influência e ação sobre os recifes de coral, bancos de grama marinha e substratos arenosos do fundo oceânico


Tartarugas monitoradas por satélite há mais de 100 dias ainda emitem sinais
05/06/2012 - Para estudar alguns indivíduos suspeitos de hibridismo em tartarugas marinhas e ampliar o conhecimento sobre o comportamento migratório, no início de 2012, o Tamar fixou transmissores em quatro animais. 



Para estudar alguns indivíduos suspeitos de hibridismo em tartarugas marinhas e ampliar o conhecimento sobre o comportamento migratório, o Tamar/Sergipe fixou transmissores em quatro animais, entre os dias 31 de janeiro e 14 de fevereiro. Os dados emitidos pelos aparelhos indicam que três seguiram no sentido norte da costa brasileira - duas permaneceram entre os estados de Pernambuco e Paraíba e a terceira na costa cearense (esta, após 20 dias de residência, parou de transmitir sinais). A quarta tartaruga viajou no sentido sul e se encontra no Banco de Abrolhos, entre a Bahia e o Espírito Santo. Para esse trabalho, o Tamar conta com a colaboração do Archie Carr Center (Dra. Karen Bjorndal, Dr.Alan Bolten e Luciano Soares), e do College of Staten Island (Dra. Eugenia Naro-Maciel).

Tamar aprofunda estudos sobre hibridismo entre olivas e cabeçudas - Nos últimos anos, as equipes de campo têm observado crescente número de casos de possível hibridismo entre tartarugas marinhas abordadas nas praias de Sergipe. Leia mais.

A análise genética dos tecidos coletados no início de 2012 está em andamento. De acordo com a coordenadora técnica do Tamar em Sergipe, Jaqueline Comin, ainda não há confirmação de hibridismo, apenas as características externas sugerem a troca de material genético entre duas espécies, Caretta caretta e Lepidochelys olivacea. Das quatro tartarugas acompanhadas, de apenas duas foi observado retorno para realização de nova desova, após a instalação dos transmissores, uma na base do Abaís/SE, com intervalo de 30 dias, e outra na base de Pirambu/SE, com intervalo de 15 dias


http://www.tamar.org.br

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